Associação de Apoio ao Imigrante de São Bernardo

Quem somos, o que fazemos e a nossa história

Quem somos

A AAI – Associação de Apoio ao Imigrante, fundada em 2001 e é uma associação sem fins lucrativos, reconhecida pelo Alto Comissariado para as Migrações. Com sede na Junta de Freguesia de São Bernardo, em Aveiro, a AAI conta, atualmente, com mais de 2700 sócios de diversas nacionalidades.

A AAI atua nacionalmente e, com a ajuda de voluntários de várias áreas/ profissões e de parceiros (instituições e empresas), presta diversos apoios, informa e promove a inserção dos imigrantes na sociedade portuguesa. 

A associação é um local onde cada imigrante tem ao seu dispor vários tipos de auxílio para dar resposta às suas questões, no que diz respeito à sua situação profissional e pessoal, com vista à sua plena integração na sociedade portuguesa.

Na Associação de Apoio ao Imigrante, a comunidade imigrante de diferentes origens, além dos serviços de apoio social e gabinete de emprego, conta com projetos e iniciativas informativas, educativas e culturais, abertas igualmente à comunidade local.

Associação de Apoio ao Imigrante. Integração
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O que fazemos

Alojamento, trabalho, língua, saúde, justiça e educação, são alguns dos aspetos sem os quais uma pessoa não consegue sobreviver, muito menos num país estrangeiro. Na AAI procuramos que todas estas áreas sejam contempladas nas respostas que temos para os imigrantes no nosso país.

Informações sobre procedimentos e encaminhamento de situações para as devidas instituições governamentais em processos de legalização;

Apoio social (auxílio através de bens alimentares, vestuário, material escolar, etc.);

Apoio na procura de emprego (o nosso Gabinete de Emprego está em contacto com agências de trabalho e empresas da região);

Articulação com entidades públicas e privadas para resolução de questões relevantes dos imigrantes (ex. SEF, Finanças, Segurança Social, Registo Civil, IMTT, etc.)

Tradução simples/ certificada e certificação de documentos (normalmente requeridos em processos de legalização ou situações diversas referentes a imigração, em que os documentos estejam na língua do país de origem do imigrante);

Pedidos de equivalências de habilitações académicas (através da entidade NARIC),

Articulação com instituições públicas/ privadas para serviço de intérprete (por exemplo, para questões médicas/ jurídicas nas quais o imigrante necessite de auxílio na interlocução com outros indivíduos em língua portuguesa); 

Desenvolvimento de diversos projetos informativos, educativos e culturais (eventos e atividades destinadas aos imigrantes e comunidade local, tais como: convívios, sessões informativas, música, passeios e visitas a pontos de interesse do país).

A nossa história

Em 2001, o então presidente da Junta de Freguesia de São Bernardo, Dr. Élio Maia, reparou que na zona de São Bernardo, surgiam pequenos grupos de pessoas imigrantes. Normalmente homens, falavam uma língua estranha, frequentavam a zona, faziam compras no supermercado mais próximo com um ar um pouco perdido. Entravam na Junta de Freguesia e, num português esforçado, mas de difícil compreensão, pediam informações sobre quartos ou casas para alugar, procuravam trabalho ou pediam ajuda para esclarecer dúvidas e, principalmente, perguntavam como podiam aprender a língua portuguesa. Era o início, do que seria a grande vaga de imigração de países de leste para Portugal. 

Neste sentido, o Dr. Élio Maia reuniu-se com os membros da direção da Junta de Freguesia de São Bernardo e decidiram criar um grupo de voluntários que pudesse dar resposta a tantas perguntas e pedidos de ajuda que eram recebidos no local.

Foi assim que, em regime de voluntariado, advogados, professores de língua portuguesa, animadores socioculturais, assistentes da segurança social, funcionários da Fundação Padre Félix e funcionários da Junta de Freguesia de São Bernardo se juntaram para ajudar esta nova comunidade imigrante que aparecera na zona.

A advogada da Junta de Freguesia de São Bernardo elaborou os estatutos para formar formalmente uma associação reconhecida e, a 29 de setembro de 2001, nascia a Associação de Apoio ao Imigrante. 

Estava assim criada a Associação de Apoio ao Imigrante, que auxilia os imigrantes em questões sociais e jurídicas em Portugal, ao mesmo tempo que promove a facilitação da sua integração na comunidade através de apoio social, procura de emprego e projetos informativos, educativos e culturais, que visam a promoção da interculturalidade, da cidadania e a integração na sociedade.

Associação apoio a imigrante

Em fevereiro de 2004, a convite do Dr. Élio Maia, Lyudmyla Bila, uma professora ucraniana, funcionária da AAI, foi convidada para ser a sua presidente. A Lyudmila tinha exercido ao longo da sua vida, vários cargos de liderança, como vice-diretora de duas escolas e professora.

Demonstrando um empenho e motivação incríveis, pela sua integração e a de tantos outros imigrantes na mesma situação – pela qual ela e o seu marido já tinham passado – ninguém mais indicado para assumir o cargo de presidente da associação criada, função que assumiu com orgulho e dedicação,, que exerce até aos dias de hoje.

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